Prefeitura divulga criação do projeto Rio sem Preconceito

Publicado em 11/09/2014 - 15:16 Por Da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Projeto Rio Sem Preconceito marca 18 anos de lei que pune locais que discriminarem por causa da orientação sexual. Na foto, o prefeito Eduardo Paes (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O prefeito Eduardo Paes fala sobre a criação do projeto Rio sem Preconceito ânia Rêgo/Agência Brasil

A prefeitura do Rio fez na manhã desta quinta-feira (11), em conjunto com a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, um ato no Palácio da Cidade para comemorar os 18 anos da Lei Municipal 2.475/1996 - que pune estabelecimentos comerciais que discriminarem qualquer pessoa em função de sua orientação sexual. Na ocasião, também foi divulgado projeto aprovado pela prefeitura para a construção do primeiro centro de referência Rio sem Preconceito.

O coordenador especial da Diversidade Sexual, Carlos Tufvesson, disse que o centro busca oferecer nova forma de atendimento às vítimas de preconceito. "Este projeto visa a acolher o cidadão neste momento de fragilidade, tendo seus direitos violados. Será um espaço multifuncional que vai contar com a presença de nossas secretarias, como a de Desenvolvimento Social,  Saúde e de Educação”, explicou.

Segundo o coordenador, não há previsão para o início das obras do centro de referência, que será erguido na Lapa, região central do Rio.

O prefeito Eduardo Paes, também comentou sobre o novo projeto. “É inadmissível que nos dias de hoje, ainda existem pessoas discriminadas por sua orientação sexual. A lei municipal foi um marco na luta contra o preconceito. A prefeitura pretende continuar com ações concretas, como os centros de referência, onde a atuação será imediata para esses casos de discriminação”, disse.

A coordenadora do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) em Madureira, Loren Alexandre, comemora a iniciativa. “Ainda precisamos lutar muito para que acabe o preconceito, que muitas vezes é inclusive, familiar. As políticas públicas são importantes para mobilizar à sociedade civil na luta contra a discriminação”, afirma.

Edição: Valéria Aguiar

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