Rio e mais quatro estados lembram 25 anos da Chacina da Candelária

Publicado em 19/07/2018 - 15:00 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Movimento Candelária Nunca Mais! promove hoje (19), a partir das 18h, vigília em frente à Igreja da Candelária, região central do Rio de Janeiro, em memória dos jovens assassinados no local, há 25 anos. Segundo o movimento, o objetivo da vigília é lembrar que a luta continua para evitar que episódios como esse não se repitam.

Caminhada em Defesa da Vida em memória à Chacina da Candelária, ocorrida há 22 anos, em 23 de julho de 1993 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Movimento promove todos os anos atos em memória da chacina, ocorrida em 1993 (Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)

Na madrugada de 23 de julho de 1993, em frente à Igreja da Candelária, policiais abriram fogo contra um grupo de crianças e adolescentes de rua que dormiam no local. Oito deles morreram. O episódio ficou conhecido mundialmente como Chacina da Candelária.

Desde então, todos os anos, o Movimento Candelária Nunca Mais!, que trabalha em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, realiza várias manifestações para não deixar o episódio cair no esquecimento.

Neste ano, pela primeira vez, haverá vigílias em mais quatro estados. Na capiltal paulista, o ato será na Rua Djalma Dutra, 3, bairro da Luz. No Pará, haverá vigília no semáforo da Avenida Pedro Gomes com a Avenida Djalma Dutra,em  Xingu; no Ceará, no Centro Cultural Belchior, na Rua dos Pacajús, 123, Praia de Iracema, em Fortaleza; e em Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação), na Avenida dos Andradas, centro de Belo Horizonte.

Além de promover mobilizações pela vida, paz, liberdade, respeito e igualdade, o Movimento Candelária Nunca Mais! denuncia episódios de violência, intolerância e discriminação, sem fazer distinção de raça, classe, gênero ou credo.

No Rio, o ponto principal das manifestações programadas para os 25 anos da chacina será uma missa na Igreja da Candelária na próxima segunda-feira (23), às 10h, seguida de caminhada em defesa da vida, da Avenida Presidente Vargas até a Cinelândia, onde haverá um ato público e cultural, encerrando a programação.

Edição: Nádia Franco

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