Inflação registra segunda alta no mês, mostra FGV

Publicado em 16/01/2015 - 10:09 Por Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,32 ponto percentual, ao passar de 0,96% para 1,28%, na segunda prévia de janeiro, segundo a apuração do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

material escolar

Educação, leitura e recreação foi o item que se destacou pelo ritmo de aumento da inflação na segunda prévia de janeiro, segundo a FGVArquivo/Agência Brasil

Seis dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços no ritmo acima do registrado na pesquisa anterior com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,79% para 1,93%). Esse aumento foi puxado, principalmente, pelos cursos formais que foram corrigidos em 4,22% ante 0,83%.

Hortaliças

Hortaliças e legumes tiveram reajuste de 11,56% ante uma variação de 7,91% na primeira prévia de janeiroArquivo/Agência Brasil

No grupo alimentação, os itens ficaram em média 1,7% mais caros ante uma alta de 1,41% na primeira pesquisa do ano. Só as hortaliças e legumes tiveram um reajuste de 11,56% em relação à variação de 7,91%, registrada anteriormente. O orçamento familiar também foi mais pressionado por acréscimos em habitação (de 1,21% para 1,54%) e o que mais pesou foi a tarifa de eletricidade residencial ( de 5,85% para 7,76%).

Em transportes, a taxa passou de 0,8% para 1,26% influenciada pela tarifa de ônibus urbano (de 1,71% para 4.36%). No grupo de despesas diversas (de 0,51% para 1,02%), o que mais pesou no bolso do consumidor foi o reajuste dos cigarros (de 0,54% para 1,37%). Em comunicação, o índice teve leve acréscimo (de 0,41% para 0,43%) que ocorreu diante da elevação do preço de assinatura para o acesso à TV a cabo ( de -0,15% para 0,52%).

Já nos dois grupos restantes, embora tenham sido registrados aumentos, as taxas de correção foram menores do que na apuração passada. Em vestuário, os artigos subiram 0,13% ante uma variação de 0,38% e em saúde e cuidados pessoais houve reajuste de 0,4% ante 0,46%. Neste último caso, o decréscimo está associado aos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,25% para -0,01%).

Os cinco itens que mais influenciaram a inflação foram: tarifa de eletricidade residencial (7,76%); tarifa de ônibus urbano (4,36%); batata inglesa (39,24%); refeições fora de casa (0,88%) e condomínio residencial (2,02%). Em sentido contrário, os itens que mais ajudaram a minimizar o impacto foram: leite tipo longa vida (-2,28%), gasolina (-0,49%), passagem aérea (-3,04%), bana nanica (-6,26%) e geladeira e freezer (-1,32%).

Edição: Marcos Chagas

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