Inflação para as famílias de baixa renda acumula 9,52% em 12 meses, diz FGV

Publicado em 06/07/2015 - 08:58 Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

economia ilustração

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) ficou em 0,85% Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que se refere às famílias de menor renda (de até 2,5 salários) ficou em 0,85% em junho, queda de 0,1 ponto percentual em comparação a maio. A inflação acumulada para as famílias nesta faixa de renda no primeiro semestre do ano foi 7,21%. A taxa acumulada nos últimos doze meses ficou em 9,52%.

O IPC-C1 foi divulgado hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Apesar da queda de junho, o IPC-C1 fechou com variação superior ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação das famílias com rendimento de até 33 salários. Em junho, O IPC registrou variação de 0,82%. Na taxa anualizada, o resultado acumulado dos últimos 12 meses,  o IPC-C1 também registrou resultado superior ao IPC acumulado dos últimos 12 meses: 9,52%. O resultado é 0,37 ponto percentual superior ao índice das famílias de menor renda.

Os dados da FGV indicam que quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: saúde e cuidados pessoais (1,54% para 0,64%); alimentação (1,16% para 1,02%); habitação (1,16% para 0,97%); e vestuário (0,81% para 0,32%).

Em contrapartida, os grupos transportes (-0,19% para 0,29%); despesas diversas (1,53% para 2,36%); educação, leitura e recreação (0,36% para 0,77%); e comunicação (-0,30% para 0,37%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Edição: José Romildo

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