Lucro da Petrobras diminui 90% no segundo trimestre e chega a R$ 531 milhões

Publicado em 06/08/2015 - 19:51 Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e o diretor financeiro e de relações com investidores, Ivan Monteiro, durante divulgação do balanço contábil do segundo trimestre de 2015 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, durante divulgação do balanço contábil do segundo trimestre de 2015 Tomaz Silva/Agência Brasil

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 531 milhões no segundo trimestre deste ano. O resultado, de acordo com a companhia, é 90% inferior ao do período anterior e reflete maiores despesas operacionais que compensaram o aumento do lucro bruto. 

O resultado operacional ficou em R$ 9,5 bilhões, o que representa 29% menos que no trimestre anterior. A Petrobras informou que o valor, em parte, é em função do reconhecimento de despesa tributária de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de R$ 3,1 bilhões.

O detalhamento dos resultados está sendo divulgado agora na sede da empresa, no centro do Rio.

No primeiro trimestre deste ano, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 5,3 bilhões. O valor foi 1% inferior ao obtido no mesmo período do ano passado.

De acordo com a companhia, o resultado refletiu o aumento da despesa financeira líquida da companhia, principalmente, em função da depreciação do real em relação ao dólar.

No primeiro semestre, o lucro líquido chegou a R$ 5,9 bilhões, representando queda de 43% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa informou que o aumento de despesas financeiras líquidas e o reconhecimento de despesa tributária de IOF influenciaram o desempenho.

Já o lucro operacional no mesmo período atingiu R$ 22,8 bilhões, uma elevação de 39% na comparação com o primeiro semestre de 2014.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, disse que, dadas as condições de mercado, não há perspetiva de aumento nos preços dos combustíveis, mas não descartou uma elevação caso mudem as condições. "Não posso fazer futurologia sobre o preço", afirmou.

Bendine acrescentou que 2015 ainda é um ano de ajustes para a Petrobras. "Queremos deixar a companhia saneada, com seus passivos e tudo que tem de enfrentar", concluiu.

Edição: Jorge Wamburg

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