Vendas no comércio varejista caem 1% em julho

É a sexta queda consecutiva do indicador. Na comparação com julho do

Publicado em 16/09/2015 - 09:54 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O volume de vendas do comércio varejista caiu 1% de junho para julho deste ano – sexta queda consecutiva do indicador –  informou hoje (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao divulgar os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), o IBGE informou que, na comparação com julho do ano passado, o comércio teve queda de 3,5% nas vendas.

O comércio varejista acumula perdas de 2,4% no ano e de 1% no período de 12 meses. A receita nominal teve resultados positivos. De junho para julho, houve variação positiva de 0,1%. Na comparação com julho de 2014, a alta foi 4,2%. A receita nominal acumula altas de 4,2% no acumulado do ano e de 5,3% no período de 12 meses.

De junho para julho, o volume de vendas caiu em sete dos oito setores pesquisados pelo IBGE. O único setor que não teve queda foi o de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que manteve-se estável. Entre os segmentos com recuo nas vendas, o principal destaque foi o de livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de 5,5%.

Os demais setores tiveram as seguintes taxas de queda: móveis e eletrodomésticos (-1,7%), equipamento e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria (-1,1%), supermercados, alimentos e bebidas (-1%), tecidos, vestuário e calçados (-1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).

Considerando-se o varejo ampliado, que também inclui os segmentos de veículos e materiais de construção, houve crescimento de 0,6% no volume de vendas, de junho para julho. O setor de veículos, motos, partes e peças teve crescimento de 5,1%, enquanto os materiais de construção tiveram queda de 2,4%.

Nos outros tipos de comparação, no entanto, o varejo ampliado teve quedas no volume de vendas: comparação com julho de 2014 (-6,8%), acumulado do ano (-6,5%) e acumulado de 12 meses (-4,9%).

Edição: José Romildo

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