Participação do setor audiovisual na economia cresce 42% em 6 anos

Publicado em 07/10/2016 - 12:43 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

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Televisão aberta e operadoras de tv paga respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisualMarcelo Camargo/EBC


A participação do setor audiovisual na economia brasileira passou de 0,38% em 2007 para 0,54% em 2013. O crescimento é de cerca de 42%. O dado é parte de um estudo divulgado hoje (7) pela Agência Nacional do Cinema Ancine), realizado com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando-se o valor agregado do segmento, em valores correntes, o setor do audiovisual passou de R$ 8,7 bilhões, em 2007, para R$ 24,5 bilhões, em 2014. O estudo não traz, no entanto, a participação do setor na economia em 2014.

“Nós tivemos um forte crescimento da economia brasileira de 2007 a 2012, com distribuição de renda. Isso gerou uma forte incorporação de brasileiros ao mercado de consumo e ao consumo de serviços audiovisuais. Por outro lado, foi um período de construção de fortes políticas públicas para o desenvolvimento do audiovisual. Passamos a ter um forte investimento na produção e distribuição de audiovisual e expansão nas salas de cinema”, disse o presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Televisão aberta

A maior parte desse valor é gerado pelas atividades de televisão aberta (41,5%) e pelas operadoras de TV por assinatura (38,2%). Juntas, essas duas atividades respondem por 80% do valor movimentado pelo setor do audiovisual. Os 20% se dividem entre programação de TV por assinatura (13,5%), atividades de exibição cinematográfica (3,1%), atividades de produção e pós-produção cinematográfica (2,9%), distribuição cinematográfica (0,5%) e comércio e aluguel de fitas/DVDs etc (0,4%).

Na comparação com 2007, a TV aberta foi a atividade que mais perdeu participação no setor audiovisual, ao cair de 63,7% em 2007 para 41,5% em 2014. Já a atividade de programação de TV por assinatura cresceu de 6% para 13,5%.

“Fizemos um novo marco regulatório para o mercado de televisão paga, que removeu barreiras ao seu crescimento e viabilizou a presença do conteúdo brasileiro no mercado de TV paga, aumentando sua aderência aos interesses dos cidadãos brasileiros”, finalizou Rangel.

Edição: Kleber Sampaio

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