Consumidores do interior paulista terão redução nas tarifas de energia

Publicado em 21/03/2017 - 16:15 Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A partir de amanhã (22), consumidores atendidos por cinco distribuidoras do grupo Companhia Luz e Força (CPFL) terão redução nas tarifas de energia. Os novos índices, aprovados hoje (21) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vão valer para mais de 350 mil unidades consumidoras em diversos municípios de São Paulo, três de Minas Gerais e três do Paraná.

A maior redução será para os consumidores atendidos pela CPFL Santa Cruz. Para os consumidores residenciais, haverá redução de 10,58% nas tarifas e para as indústrias, de 10,03%. A queda nas tarifas valerá para 207.212 unidades consumidoras localizadas em 24 municípios de São Paulo e em três municípios do Paraná.

Também haverá queda nas tarifas para os 40,2 mil consumidores tendidos pela CPFL Jaguari. A redução será de 5,37% para os consumidores residenciais e de 10% para as indústrias. A empresa atende nos municípios de Jaguariúna e Pedreira (SP).

Para a CPFL Sul Paulista, a redução das tarifas residenciais será de 2,71% e de 6,2% para as tarifas industriais. A empresa atende a 84 mil unidades consumidoras localizadas nos municípios paulistas de Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Guareí, Sarapuí e Alambari.

A redução nas tarifas da CPFL Leste Paulista será de 1,09% para os consumidores residenciais e de 8,33% para unidades industriais. A empresa atende a 57 mil unidades consumidoras localizadas nos municípios paulistas de São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Divinolândia, Casa Branca, Itobi, Tapiratiba e Caconde.

Para os consumidores residenciais atendidos pela CPFL Mococa, a redução será de 1,81%. A tarifa das indústrias terá redução de 5,68%. A concessionária a atende 46.330 unidades consumidoras localizadas no município de Mococa (SP) e três municípios de Minas Gerais.

Para calcular os reajustes, a Aneel leva em conta a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva considera a compra e a transmissão de energia elétrica, além dos encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Texto alterado às 17h11 para correção no primeiro parágrafo. As novas tarifas vão valer para mais de 350 mil unidades consumidoras em diversos municípios, e não para 250 mil, como havia sido informado.

Edição: Juliana Andrade

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