Navio-plataforma chega à região do pré-sal da Bacia de Campos

Publicado em 22/05/2017 - 10:33 Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Chegou neste sábado (20) à região do pré-sal da Bacia de Santos,  o navio-plataforma FPSO Pioneiro de Libra, que vai fazer o primeiro Teste de Longa Duração (TLD) da nova jazida. A nova FPSO (navio submersível que produz, armazena e escoa petróleo e gás) tem por objetivo otimizar os futuros sistemas definitivos de produção a serem instalados na área.

A informação foi dada hoje (22) pela assessoria de imprensa da Petrobras ao adiantar que o primeiro TLD terá início em meados deste ano, e o primeiro óleo poderá ser extraído em julho próximo.

A FPSO foi afretada pelo Consórcio de Libra e deixou o estaleiro Jurong, em Cingapura, no último dia 28 de março.

A unidade tem capacidade para produzir 50 mil barris de petróleo por dia, e de comprimir e reinjetar 4 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, ficará ancorada em até 2.400 metros de profundidade e será a primeira a produzir petróleo no bloco e a reinjetar o gás produzido.

O Consórcio de Libra é formado pela Petrobras (operadora com 40%),  e empresas Shell (20%), Total (20%), Corporação Nacional de Petróleo da China (10%) e CNOOC Limited (10%), tendo como gestora do contrato de partilha da produção a Pré-Sal Petróleo S.A.

Navio

Pioneiro no campo, o navio-plataforma FPSO Pioneiro de Libra fará o teste de longa duração para produção do primeiro óleo do novo campo de pré-sal, na Bacia de Santos, que deve ser  extraído em meados deste ano.

O navio-plataforma foi construído pelo joint venture 50/50 formado pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a Teekay Offshore Partners L.P. (Teekay Offshore). A embarcação será afretada e operada pela joint-venture OOGTK, por um período de 12 anos, iniciando pelo testes de longa duração no Bloco de Libra.

Ao longo de mais de dois anos, aproximadamente 4 mil pessoas foram envolvidas no projeto, incluindo atividades no estaleiro, com mais de 19 milhões de homens/horas trabalhadas, sem registro de nenhum acidente de trabalho com afastamento. Foram investidos no projeto US$ 1 bilhão.

Edição: Valéria Aguiar

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