Trabalhadores já sacaram mais de R$ 37 bilhões de contas inativas do FGTS

O montante corresponde a 84,8% dos R$ 43,2 bilhões autorizados para

Publicado em 23/06/2017 - 15:42 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* - Brasília

Brasília - Neste sábado, 37 agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas das 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Mais de 22 milhões de trabalhadores já tinham retirado os recursos Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já somaram R$ 37 bilhões, divulgou hoje (23) a Caixa Econômica Federal. O montante corresponde a 84,8% dos R$ 43,2 bilhões autorizados para serem retirados por meio da Medida Provisória 763.

Até a última quarta-feira (21), 22,1 milhões de trabalhadores haviam retirado os recursos. O total equivale a 72% dos 30,2 milhões de trabalhadores beneficiados pela medida provisória. Se for levado em conta apenas os trabalhadores nascidos de janeiro a novembro, para quem os recursos foram disponibilizados até agora, 79,7% efetuaram o saque.

O saque dos beneficiários nascidos em dezembro começa em 14 de julho. Esse será o quinto e último lote de retiradas. Independentemente das próximas datas, quem fez aniversário nos meses anteriores ainda podem sacar os valores ou transferi-los para suas contas-correntes, mas a data limite para todos os trabalhadores vai até 31 de julho.

Quem pode sacar

Pode fazer o saque quem teve contratos de trabalho encerrados sem justa causa até 31 de dezembro de 2015. Valores até R$ 1,5 mil podem ser sacados nos terminais de autoatendimento com a Senha do Cidadão. Para valores de até R$ 3 mil, o saque pode ser feito com o Cartão do Cidadão e a senha no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3 mil, os saques devem ser feitos nas agências do banco. A transferência de recursos de contas inativas do FGTS da Caixa para outros bancos poderá ser feita sem a cobrança de taxas, a pedido do trabalhador.

* Colaborou Paulo Victor Chagas

Edição: Amanda Cieglinski

Últimas notícias