Crescimento nos próximos anos será mais equilibrado entre setores, diz ministro

Publicado em 07/12/2017 - 11:28 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, participa da cerimônia de anúncio da Política de Governança Pública (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira disse que, depois da Previdência, a próxima pauta será a reforma tributáriaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O crescimento da economia deverá ser “mais equilibrado nos diversos setores da economia” nos próximos oito a 12 anos, com a melhoria dos fundamentos da economia. A afirmação é do ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, em café da manhã com jornalistas, em Brasília.

O ministro afirmou que a projeção oficial ainda é de crescimento da economia de 2% no próximo ano, mas no Orçamento já foi incorporada a previsão de expansão de 2,5%. “Os fundamentos gerais da economia brasileira são muito saudáveis”, disse o ministro.

Apesar da expectativa, o ministro disse que o crescimento ainda estará abaixo do potencial da economia. Ele lembrou que essa estimativa de crescimento é com inflação abaixo do centro da meta (4,5%). “É um nível de crescimento neutro do ponto de vista inflacionário”, disse.

Por estar abaixo do potencial, o ministro disse que é preciso reforçar a necessidade do processo de reformas. “E não é só a reforma da Previdência. É preciso continuar avançando em várias áreas. No próximo ano, aprovada a da Previdência, a pauta será a reforma tributária. Será a base para uma economia com PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços do país] potencial mais alto”, afirmou.

Oliveira também afirmou que o estado ainda é “atrasado e ineficiente”, com recursos mal alocados. Ele citou que a revisão do auxílio-doença, por exemplo, levou ao cancelamento de 80% dos benefícios.

O ministro disse ainda que o governo precisa também avançar na digitalização dos serviços públicos. “Até agora, temos 40% dos serviços digitalizados. A eficiência virá através de tecnologias com custo menor e mais qualidade”, destacou.

Edição: Maria Claudia

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