Ministro se diz otimista com aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano

Publicado em 07/12/2017 - 11:58 Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse acreditar na aprovação da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados, ainda neste ano.

“Vejo hoje, nas conversas com parlamentares, que há uma compreensão da necessidade da reforma. Com as alterações que foram feitas, os principais pontos críticos foram retirados, como aposentadoria rural, benefício de prestação continuidade e 25 anos de contribuição para se aposentar”, disse o ministro.

Para o Dyogo, o “pacote que está em discussão é palatável do ponto de vista político”.

“Há um foco de redução de privilégios, de exageros. Estou muito mais otimista do que nove meses atrás. A adesão a reforma vai crescer. Acredito na aprovação neste ano”, disse.

Ontem (6) à noite o presidente Michel Temer reuniu 19 ministros, mais deputados e senadores da base aliada, além de líderes de partido. Foram mais de 47 presentes em uma reunião no Palácio da Alvorada, para discutir sobre a reforma da Previdência.

Para o ministro do Planejamento, que participou do jantar, a reunião foi “positiva”, apesar de considerar o processo político “complexo”.

“Evidentemente, não se teve possibilidade de definir claramente a agenda. As avaliações vão prosseguir até que haja clareza.” Ele ressaltou que o calendário de votação é uma decisão da própria Câmara dos Deputados. “Há engajamento do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, dos líderes.”

Segundo Dyogo Oliveira, sem a aprovação da reforma, em 2021 a dívida pública estará em torno de 100% do PIB. “Com a reforma, se estabiliza em 80% do PIB”, destacou.

O ministro ainda afirmou que, com a reforma, o crescimento da economia será maior e os juros vão cair. “É preciso ter clareza que a melhora do ambiente econômico está intimamente ligado à agenda de reformas”, afirmou.

“É preciso ter clareza que a melhora do ambiente econômico está intimamente ligado com a agenda de reformas”, disse. O ministro afirmou que deixar a reforma para o próximo governo, em 2019, vai “trazer mais volatilidade [fortes oscilações no mercado] para o ano que vem".

Edição: Maria Claudia

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