Número de endividados e inadimplentes recua no país em maio

Publicado em 05/06/2018 - 10:41 Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O percentual de famílias endividadas no país ficou em 59,1% em maio deste ano, menos do que os 60,2% de abril deste ano e os 60,7% de maio do ano passado. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (5) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O total de inadimplentes, ou seja, de famílias com dívidas ou contas em atraso, também recuou para 24,2% em maio deste ano. A taxa é inferior aos 25% do mês anterior e aos 25,5% de maio do ano passado.

Outro indicador que mostrou melhora foi o percentual de famílias sem condições de pagar suas dívidas, que diminuiu para 9,9% em maio deste ano, até os 10,3% de abril deste ano e os 10,1% de maio de 2017.

“A redução do endividamento, observada nos últimos meses, reflete um ritmo menor de recuperação do consumo das famílias e maior cautela na contratação de novos empréstimos e financiamentos”, disse a economista da CNC Marianne Hanson.

O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida, apontado por 75,7% das famílias entrevistadas. Em seguida, vêm os carnês (16,3%) e, em terceiro lugar, o financiamento de carro (11,1%).

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas também diminuiu para 13,4%, o menor patamar desde novembro de 2015. Em abril, eram 13,4%. Já em maio de 2017, somavam 14,3%.

O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,4 dias em maio de 2018, acima dos 62,6 dias do mesmo período do ano passado. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7,1 meses..

Edição: Graça Adjuto

Últimas notícias
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília.
Justiça

AGU pede ao STF apuração de posts com divulgação de decisões de Moraes

O jornalista Michael Shellenberger divulgou na rede social X decisões sigilosas de Alexandre de Moraes. Para AGU, há suspeita de interferência no andamento dos processos e violação do sigilo dos documentos.