Confiança da indústria recua 1,8 ponto, diz pesquisa da FGV

Publicado em 29/03/2019 - 08:39 Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,8 ponto de fevereiro para março. Com isso, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde dezembro passado.
 
A confiança diminuiu em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, teve queda de 1,7 ponto, para 97,1 pontos, após quatro avanços consecutivos.

O principal motivo foi a redução da satisfação com o nível atual de demanda, que retraiu 3 pontos.
 
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve redução de 1,8 ponto, indo para 97,4 pontos, devido ao componente que mede o otimismo dos empresários em relação à evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes. Perdeu 3,7 pontos e foi para 100,6 pontos.
 
De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a queda da confiança do empresariado sugere que o setor continua “em ritmo sonolento”, mesmo depois de ter conseguido equilibrar estoques no mês anterior.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada ficou estável entre fevereiro e março, com 74,7%.

Confiança dos empresários de serviços cai 3,5 pontos

O Índice de Confiança de Serviços caiu 3,5 pontos em março, na comparação com fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador passou para 93,0 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde outubro de 2018 (89,5 pontos).
 
A queda da confiança atingiu empresários de nove das 13 atividades pesquisadas. O principal responsável pelo resultado foi o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que diminuiu 5,7 pontos, indo para 96,9 pontos.
 
O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, também caiu, mas de forma mais moderada (-1,3 ponto) e ficou em 89,3 pontos.
 
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de Serviços subiu 1,5 ponto percentual, para 83%.

Edição: Kleber Sampaio

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