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Coluna - Público do Flamengo é para “RiR” de alegria

Jogos no Rio superam marca de 1,4 milhão de torcedores

Publicado em 01/10/2019 - 16:54 Por Sergio du Bocage - apresentador do programa No Mundo da Bola da TV Brasil. A coluna do apresentador será publicada pela Agência Brasil semanalmente às terças-feiras. - Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro sedia, pela oitava vez, o Rock in Rio (RiR). Em sete dias de evento, são esperadas 700 mil pessoas. O festival ocorre no mesmo momento em que um outro “evento” movimenta a cidade. E não em sete dias, mas ao longo de pouco mais de sete meses – a campanha do Flamengo no Brasileirão, que já levou aos estádios 1.463.126 torcedores, pouco mais que o dobro.

Você vai dizer que o Flamengo precisou de 27 dias (jogos) para chegar a essa marca. Mas o RiR terá, ao final dos sete dias, mais de 300 shows diferentes. Nos 60 mil metros quadrados (m²) que recebem o público do festival, 17 espaços distintos oferecem atrações; no Maracanã, o espaço é único – 7.140 m² é a área total do gramado. O jogo leva 90 minutos – com o árbitro de vídeo, até 100; no festival são 14 horas por dia.

Muitos comparam o futebol a uma peça de teatro, por envolver vários sentimentos, do drama à euforia, com direito a tragédia e momentos heroicos. Com a diferença de que, ao contrário do teatro, não se sabe o final da peça. Mas os números acima comprovam que o futebol, bem organizado, também é um festival de entretenimento, com a ressalva de que ainda são necessários alguns ajustes para minimizar os problemas registrados, principalmente, na venda de ingressos.

É evidente que o Flamengo chega a essa marca expressiva porque faz boa campanha. Mas os motivos para isso vêm numa sequência de boa administração, cuidado no investimento, acerto nas contratações e um bom trabalho na afinação dos “músicos” e dos “instrumentos”.

Para quem já foi regido por Júnior Maestro e Sílvio Batuta, evoluiu com Geraldo Assoviador, bailou no ritmo de Bolero e Carlinhos Violino, e viu um atacante, como Fio Maravilha, virar hit nos anos 70, dividir as atenções com um festival de rock não é um desafio dos maiores. Até porque, “dia de rock, bebê” serão sete; “dia de gol de Gabigol” já foram 32 este ano.

Edição: Verônica Dalcanal

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