Consórcio coloca em operação os primeiros centros de segurança para a Copa

Rio de Janeiro - O Consórcio Brasil Seguro já instalou e colocou em operação até agora três centros integrados de comando e controle, órgãos que funcionarão nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo, no período de 12 de junho a 13 de julho próximo. Além desses, haverá dois centros nacionais. Os núcleos já em operação são o  nacional e o regional de Brasília, além do regional do Rio de Janeiro, que tem uma estrutura duplicada para servir de alternativa à de Brasília, em caso de falha no centro nacional, segundo informou hoje (21) à Agência Brasil o diretor-geral  do Consórcio Brasil Seguro, Roberval França.

França disse que, até o final de fevereiro, deverão ser instalados os centros integrados de Curitiba, Belo Horizonte, Recife, Cuiabá e Fortaleza. Para o final de abril, a expectativa é concluir a instalação dos núcleos de São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Manaus e Natal.

O diretor-geral do Consórcio Brasil Seguro destacou que esses centros  serão um dos mais importantes legados da Copa do Mundo na área da segurança pública. “Eles envolvem um conceito de operação novo para o setor, baseado em cooperação, interoperabilidade e gestão compartilhada de recursos”.  Para ele, o projeto cria uma nova arquitetura para a segurança pública do país.

Parte da estrutura que está sendo montada  permanecerá mobilizada para atuação durante as Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Outra parte será cedida aos estados, que deverão atender a critérios estabelecidos pelo Ministério da Justiça para recebê-los. “Após a Copa, haverá uma transferência  desses centros para os estados, desde que eles assumam  o compromisso de dar continuidade  a esse modelo de integração, cooperação e operação integrada das forças de segurança”, observou o diretor.

A previsão, segundo Roberval França, é que, a partir de 1º de maio, os 14 centros estejam plenamente operacionais, “já dando suporte aos eventos programados durante a Copa”. Ele lembrou que muitas delegações devem chegar ao Brasil com um mês ou mais de antecedência, “e começarão a demandar operações especiais de segurança pública”.

França esclareceu que, em caso de qualquer incidente ou situação que ocorrer em uma das cidades, “os 14 centros tomarão conhecimento em tempo real e poderão interagir”.  Salientou ainda que, no território de cada estado, as várias forças de segurança pública poderão trocar informações na hora em que os fatos sucederem. “Isso é fundamental na área da segurança pública”.