OMS: mais de 22 milhões de crianças estão sem receber vacinas

Publicado em 23/04/2014 - 08:45 Por *Da Agência Brasil - Brasília

Vacinação contra sarampo

Mais de 22 milhões de crianças estão sem receber vacinas, alerta OMSValter Campanato/Agência Brasil

Mais de 22 milhões de crianças no mundo, cerca de uma em cada cinco, estão por receber vacinas contra doenças básicas, alertou hoje (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS), na véspera da Semana Mundial da Vacinação.

Sob o lema "Imunização para um futuro saudável. Saber, verificar, proteger", a OMS promove, entre os dias 24 e 30 de abril, a semana da vacinação, em que apela às pessoas que saibam mais sobre as vacinas necessárias, verifiquem se a imunização está atualizada e procurem os serviços de vacinação para proteger todos os parentes.

Segundo a agência da ONU para a saúde, a imunização evita 2 milhões a 3 milhões de mortes anualmente, por 25 doenças, incluindo difteria, sarampo, pneumonia, rubéola ou tétano.

Um fator que contribuiu para esse progresso foi o Programa Expandido de Imunizações (EPI), que comemora 40 anos em maio deste ano e foi aplicado em todos os países.

Quando o EPI foi criado, apenas 5% das crianças no mundo recebiam vacinas básicas. Hoje, a vacinação atinge mais de 80%, diz a OMS em comunicado sobre a Semana Mundial da Vacinação.

Ainda assim, em 2012, 22,6 milhões de crianças (cerca de um quinto do total) ainda não estavam imunizadas com vacinas básicas, alerta a organização sediada em Genebra.

Mais de 70% dessas crianças vivem em dez países: República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Uganda e África do Sul.

A OMS estima que cerca de 1,5 milhão de crianças morram anualmente por doenças preveníveis com vacinas recomendadas pela organização. Isso significa que quase 17% dos 8,8 milhões de mortes anuais de crianças com menos de 5 anos seriam preveníveis com vacinas.

O zagueiro Juan, jogador do Internacional de Porto Alegre, gravou um vídeo para a campanha da Semana Mundial da Vacinação, em colaboração com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

 

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Graça Adjuto

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