Demanda nos aeroportos na Copa não será maior que no Natal, diz ministro

Publicado em 14/05/2014 - 18:19 Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília

 

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O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, disse hoje (14) que a demanda de passageiros na Copa do Mundo não será maior do que a registrada nos períodos de festas de fim de ano e feriados prolongados no Brasil. O ministro participou de audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado para debater o andamento das obras dos aeroportos brasileiros.

Segundo o ministro, o Brasil vem crescendo 10% ao ano em número de passageiros. Apenas em um dos dias que antecederam as festas de fim de ano em 2013, chegaram a passar 400 mil passageiros pelos aeroportos do país. A queda no número de voos corporativos durante a competição compensará o volume de torcedores que viajarão para os jogos.

“O transporte aéreo virou transporte coletivo e precisa de suporte para funcionar. As pessoas acham que na Copa vamos ter uma pressão, mas não, porque os voos corporativos vão diminuir. Quando digo que estamos preparados para receber e cumprir de maneira adequada o atendimento, não estou querendo mascarar que as obras não estão concluídas. Elas não estão mesmo, mas serão [concluídas] depois da Copa. Isso não significa que teremos precariedade para atender à demanda”, disse o ministro, reafirmando que do ponto de vista operacional os aeroportos estão prontos.

Moreira Franco comentou a multa que deve ser aplicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao consórcio Aeroportos Brasil, responsável pelas obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). “Precisamos viver num país que cumpre contratos, e a experiência nos mostra a necessidade de ser duros. Tanto aqueles que contratam quanto os prestadores de serviço, eles não são obrigados a assinar contrato sem ler, mas tem de cumprir o assinado”, declarou.

Sobre o legado da Copa do Mundo para a infraestrutura aeroportuária, o ministro diz que é uma realidade física. “Vai ter esse legado. Não só nos aeroportos concessionados, mas também naqueles administrados pela Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária]. Com a presença dos maiores operadores do mundo, vamos trazer novas práticas tecnológicas, novos métodos de gestão e de concepção de tratamento do passageiro”, explicou Moreira Franco.

Edição: Wellton Máximo

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