Polícia prende brasileiros e estrangeiros por venda ilegal de ingressos na Copa

Publicado em 23/06/2014 - 20:41 Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília

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A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu hoje (23), 11 pessoas que vendiam ingressos nas imediações do Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, onde Brasil e Camarões se enfrentaram pela Copa do Mundo de Futebol. Entre os detidos, há dois holandeses, um polonês, um inglês e sete brasileiros – sendo seis de São Paulo e um do Distrito Federal.

No total, foram apreendidos 350 ingressos legítimos e cerca de 50 falsos, além de aproximadamente R$ 26 mil e de US$ 3,7 mil em dinheiro. Com os holandeses também foram apreendidos 50 cartões de débito internacional cuja origem vai ser apurada.

Prisão de cambistas poloneses, argentinos, holandeses e brasileiros que vendiam ingressos da copa nas imediações do Estádio Mané Garrincha (DIVICOM//PCDFDivulgação/Direitos Reservados)

Polícia prende brasileiros e estrangeiros por venda ilegal de ingressos na Copa, nas imediações do Estádio Mané Garrincha DIVICOM/PCDF/Divulgação/Direitos Reservados

Segundo o delegado Jefferson Lisboa, da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), as prisões em flagrante foram resultado de várias ações policiais, de maneira que não há, até o momento, nenhum indício de que os quatro estrangeiros agiam conjuntamente ou com a participação dos brasileiros.

Todos os 11 presos vão responder pelos crimes de estelionato e cambismo, cujas penas variam de um a cinco anos. Todos vão ser encaminhados a unidades prisionais do Distrito Federal. Os estrangeiros, se condenados, terão que cumprir suas penas em território brasileiro para, na sequência, serem extraditados.

De acordo com o delegado, as autoridades ainda vão investigar como os estrangeiros conseguiram ingressos originais em seus nomes. "Tendo em vista a quantidade de ingressos que alguns deles portavam e os vários cartões internacionais em posse dos estrangeiros, é possível supor que exista uma organização criminosa por detrás deles". Os ingressos eram vendidos por preços que variavam entre R$ 800 e R$ 1,5 mil.

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Edição: Valéria Aguiar

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