Rio faz campanha contra discriminação e preconceito durante a Copa

Publicado em 11/06/2014 - 21:32 Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

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O combate ao racismo, à homofobia, à intolerância religiosa, à xenofobia, à discriminação social, de gênero e de origem é o foco da campanha Discriminação É Gol Contra! Diversidade e Direitos Humanos Durante o Mundial 2014 na Cidade-Sede Rio de Janeiro, lançada hoje (11) na Casa de Show Olimpo, na Penha Circular, zona norte do Rio.

“A gente escolheu a zona norte porque fica no subúrbio do Rio, e é fundamental trazer a discussão dos direitos humanos e da cidadania para o âmbito dessa região também. Já tínhamos feito campanha na zona sul e no centro, e agora resolvemos fazer essa inversão", disse em entrevista à Agência Brasil, o superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SuperDir) Cláudio Nascimento, também coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia e do Rio Com Liberdade Religiosa e Direitos Humanos.

Até o dia 3 de julho serão distribuídos 300 mil folhetos com material educativo em pontos da cidade com grande concentração de pessoas, como aeroportos, rodoviárias, o Estádio do Maracanã e locais de torcidas. Haverá ainda propaganda nos ônibus e táxis. A ideia é aproveitar a agenda da Copa para esclarecer o tema da luta contra o preconceito e a discriminação. “Serão materiais educativos falando sobre a questão do respeito à diversidade, de entender que o nosso país tem leis contra o racismo e discriminações, e que é necessário conviver em harmonia e ver entre estrangeiros e brasileiros a perspectiva de reconhecer as diferenças e valorizar a diversidade cultural”, esclareceu.

O projeto inclui ações da SuperDir, representada pelos programas Rio Sem Homofobia e Rio Com Liberdade Religiosa e Direitos Humanos, da Superintendência de Igualdade Racial (Supir) e da Subsecretaria de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos. A campanha conta ainda com parceria da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.

Cláudio Nascimento informou que a campanha termina no dia 3 de julho, por causa da legislação eleitoral. “É o limite eleitoral. A legislação diz que após o dia 3 não pode ter mais nenhum material de divulgação do governo sendo distribuído”, contou.

Durante o período da campanha, uma central de atendimento vai funcionar na Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos para dar suporte às vítimas de discriminação. O material bilíngue vai trazer também informações sobre os contatos com serviços de atendimento à população, em casos de violação de direitos e discriminação, como o Disque 100 e o Disque Cidadania LGBT 0800 0234567.

 

Edição: Stênio Ribeiro

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