Sindicato mobiliza bancários para aderirem à greve

Publicado em 30/09/2014 - 11:47 Por Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 30/09/2014 - 11:47

Greve dos bancários

Sindicato mobiliza bancários para aderirem à greveMarcelo Camargo

O Sindicato dos Bancários de Brasília organizou hoje (30) comitês de esclarecimento sobre a greve nacional deflagrada ontem (29). Segundo a entidade, os bancários estão em campanha pelas agências do Distrito Federal fazendo piquetes, conversando com os colegas e explicando a importância de aderir à mobilização.

Em assembleia realizada na noite de ontem, os trabalhadores de Brasília aprovaram a orientação do comando nacional, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), e estão em greve por tempo indeterminado. Segundo a entidade, as propostas locais estão alinhadas com o que foi apresentado pela entidade à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), representação sindical dos bancos, que atua em questões trabalhistas.

Entre as reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; piso salarial de R$ 2.979,25; 14º salário; participação nos lucros e resultados de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vales-alimentação e refeição, cesta alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês. Outras demandas são: auxílio-educação, gratificação de caixa, no valor de R$ 1.042,74; gratificação de função equivalente a 70% do salário do cargo efetivo; e vale-cultura de R$ 112,50.

 De acordo com o sindicato do DF, os bancários aguardam o posicionamento da Fenaban para uma nova rodada de negociação. A Agência Brasil procurou a Federação Brasileira de Bancos, a qual a Fenaban é vinculada. A entidade não se manifestou sobre a greve, apresentou os canais alternativos para a realização de transações financeiras, como os caixas eletrônicos, a internet banking, o aplicativo do banco no celular (mobile banking), o telefone e também os correspondentes, que são casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.

Segundo a Contraf, a última proposta apresentada pelos bancos e rejeitada pela categoria previa um reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 8% para o piso salarial. Também foi oferecido auxílio-refeição de R$ 24,88, cesta alimentação e décima terceira cesta de R$ 426,60, auxílio-creche de R$ 303,70 a R$ 355,02, entre outros benefícios.

Edição: Valéria Aguiar

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