Água analisada na Baía de Guanabara está dentro da normalidade, informa Inea

Publicado em 29/10/2014 - 13:32 Por Flavia Villela - Rio de Janeiro

Em meio a críticas sobre a qualidade da água, Baía de Guanabara sediará o primeiro evento-teste para as Olimpíadas de 2016(Tomaz Silva/Arquivo Agência Brasil)

Água analisada na Baía de Guanabara está dentro da normalidade, informa IneaTomaz Silva/Arquivo Agência Brasil

Mesmo com as toneladas de peixes mortos encontradas nas últimas duas semanas na Baía de Guanabara, na capital fluminense, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou hoje (29) que água analisada apresenta padrões dentro da normalidade. A mortandade das savelhas, segundo o instituo, não é causada por toxidade, poluição ou contaminação.

De sábado (25) até ontem (28), a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) removeu aproximadamente 15 toneladas de peixes mortos das orlas do Flamengo (100 quilos), zona sul, na Ilha de Paquetá (2 toneladas) e Ilha do Governador (13 toneladas), zona norte.

Técnicos da Gerência de Qualidade das Águas do Inea voltaram a percorrer ontem áreas próximas às ilhas de Paquetá e do Governador e das praias do Flamengo, no Rio, e de Jurujuba, em Niterói, onde, nas duas últimas semanas, apareceram peixes mortos.

Os resultados das análises divulgados nesta terça-feira se referem a amostras de água coletadas no último dia 23. Não foi identificada presença de nenhuma substância química ou tóxica que possa estar causando a morte dos peixes. Foram feitos testes ainda para a quantidade de oxigênio presente na água, que indicou estar dentro do padrão normal para a Baía de Guanabara. Também não foram encontradas florações de algas tóxicas.

Além disso, o Inea destacou que a condição da água das praias da zona sul e oeste e da Baía de Guanabara é monitorada duas vezes por semana, a partir de amostras coletadas em diferentes pontos da orla. Os boletins atualizados, bem como as séries anuais, estão disponíveis no portal www.inea.rj.gov.br/situacaodaspraias.  


Fonte: Mortandade de toneladas de peixes na Baía de Guanabara ainda sem explicação

Edição: Talita Cavalcante

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