Governo de São Paulo inaugura centro para receber imigrantes na capital

Publicado em 15/12/2014 - 17:00 Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania inaugurou hoje (15) o Centro de Integração da Cidadania do Imigrante (CIC), localizado na Barra Funda, zona oeste da capital. O objetivo é acolher estrangeiros que chegam a São Paulo, facilitando o acesso a direitos civis fundamentais. O CIC reunirá serviços do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), Procon e Poupatempo. No primeiro semestre de 2015, passarão a funcionar no CIC a Defensoria Pública Estadual e a Federal e serviços de emissão de segundas vias de certidões e regulamentação migratória.

De acordo com a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Souza Arruda, há cerca de um milhão de imigrantes ilegais em todo o estado de São Paulo. “O controle de chegada e permanência quem faz é a Polícia Federal. Sabemos que o trabalho feito nos aeroportos e fronteiras nem sempre é perfeito, porque a fronteira é grande no oeste do país, tornando-a frágil e facilitando a entrada de pessoas.”

Eloisa explicou que as maiores vulnerabilidades das pessoas são o trabalho escravo e o tráfico de drogas ou para exploração sexual. “O imigrante ilegal no país é alvo fácil para o tráfico de drogas, porque o que oferecem é a vantagem dele se transformar em 'aviãozinho' [aquele que revende drogas nas ruas ou as repassa a terceiros]. Confira-se o contingente carcerário de imigrantes em São Paulo, que é muito grande”, disse a secretária.

Presente à cerimônia de inauguração do CIC, o governador Geraldo Alckmin falou sobre o uso da primeira parte da reserva técnica do Alto Tietê. Ele ressaltou que o governo estadual fez todo esforço para reduzir a demanda de água e não deverá usar essa parte do reservatório. “A tendência. daqui para a frente, é aumentar o volume. Então, provavelmente não utilizaremos a reserva técnica de 7,4 metros cúbicos por segundo. Mas ela é importante e está disponibilizada”, afirmou.

Segundo Alckmin, o Sistema Cantareira, que já opera com a segunda cota do volume morto, tem, ainda, uma terceira parte a ser utilizada, embora não seja intenção do governo. 

 

Edição: Armando Cardoso

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