Governo do Rio quer sanear 80% da Baía de Guanabara para as Olimpíadas

A previsão faz parte dos compromissos do governo com o Comitê Olímpico

Publicado em 09/12/2014 - 17:46 Por Da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Em meio a críticas sobre a qualidade da água, Baía de Guanabara sediará o primeiro evento-teste para as Olimpíadas de 2016(Arquivo Agência Brasil)

A Baía de Guanabara é um dos locais onde ocorrerão provas das Olimpíadas Arquivo/Agência Brasil

O governo do estado Rio de Janeiro realiza obras de reforço para reverter o descaso ambiental e avançar com o saneamento da Baía de Guanabara. A previsão de sanear 80% da Baía de Guanabara até 2016 faz parte dos compromissos do governo do estado com o Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Plano Guanabara Limpa é constituído de 12 iniciativas, entre elas obras de saneamento na Marina da Glória, reconstrução das estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) da Pavuna, no subúrbio do Rio, e de São Gonçalo, na região metropolitana, além da criação do Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto de Alcântara e Programa Sena Limpa, que visa a despoluir praias da cidade.

Um dos mais importantes, o Projeto Baía sem Lixo faz a coleta de lixo flutuante na Baía de Guanabara. São usados dez ecobarcos, que, juntos, coletam 45 mil toneladas de lixo por mês. Na Marina da Glória serão implantados mil metros de galerias subterrâneas, com capacidade para tratar 450 litros de esgoto por segundo. A obra utiliza técnicas de redução de consumo de energia elétrica.

De acordo com o  governo estadual, as cidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana, também foram beneficiadas, com a implantação de sistemas de tratamento de água e esgoto.

Para a Secretaria do Ambiente, as ações de reforço servem para cumprir as exigências do COI e definir intervenções de esgotamento sanitário de curto, médio e longo prazos. Elas levam em conta áreas carentes de saneamento básico e a previsão de crescimento urbano para as próximas décadas.

Edição: Armando Cardoso

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