Moradores de rua do DF ganham celebração natalina na Catedral Metropolitana

Publicado em 18/12/2014 - 15:43 Por Da Agência Brasil - Brasília

O ministro Gilberto Carvalho, participa da missa realizada pela Arquidiocese de Brasília, como parte das atividades em prol de moradores de rua no Distrito Federal (Elza Fiuza/Agência Brasil)

O  secretário-geral  da  Presidência  da República, ministro  Gilberto Carvalho, assiste à missa na Catedral,  que  é
parte das atividades natalinas programadas para moradores de rua do Distrito Federal Elza Fiúza/Agência Brasil

A Arquidiocese de Brasília promoveu hoje (18) atividades natalinas para moradores de rua do Distrito Federal. Logo cedo foi servido um café da manhã, seguido de missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. Também houve almoço e entrega de roupas e brinquedos. A iniciativa é da Pastoral do Povo da Rua e da Casa de Evangelização Santo André.

A missa foi celebrada pelo arcebispo dom Sérgio da Rocha. Segundo ele, a iniciativa objetiva acolher "irmãos e irmãs em situação de rua e que eles se sintam amados, respeitados e valorizados nesta que é a igreja-mãe da Arquidiocese. Não queremos ninguém excluído. Se alguém estiver em situação de exclusão no dia a dia da vida, que possa se sentir acolhido aqui.”

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, participou da celebração. “Não podia terminar de forma melhor meu mandato na Secretaria-Geral, não fosse com esses que são os preferidos de Deus. Fico emocionado, porque, nesses 12 anos, pudemos finalmente permitir que as pessoas que eram invisíveis tivessem o reconhecimento da sociedade e encontrassem o mínimo de dignidade. Minha presença significa a presença do nosso governo, no sentido de que há muito o que fazer ainda. Estes são os nossos escolhidos”, ressaltou o ministro.

Cláudia Coelho, de 32 anos, que vive nas ruas do Plano Piloto com o marido e o filho de 4 anos, veio do Pará há três anos para trabalhar, mas conta que “não deu certo”. “Começamos a vigiar carro e acabamos ficando na rua. No Pará, eu era dona de casa. Viemos para tentar uma vida melhor. Quero voltar a estudar e ter oportunidade de trabalhar”, disse ela.

O paranaense Job Simões, de 57 anos, mora na Casa Santo André, na unidade de Taguatinga. “Morei na rua e em albergues por falta de emprego. Não tive auxílio da família, não estudei e não me desenvolvi. Sou auxiliar de marceneiro. Por causa de minha idade, não tenho oportunidades", afirmou.

Edição: Armando Cardoso

Últimas notícias