Servidores param no DF em protesto por atraso nos salários

Publicado em 09/12/2014 - 12:39 Por Andhrea Tavares - Repórter do Radiojornalismo - Brasília

Funcionários da Educação e Saúde do Governo do Distrito Federal, fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti(Wilson Dias/Agência Brasil)

Funcionários da educação e saúde do governo do Distrito Federal fazem manifestaçãoWilson Dias/Agência Brasil

Os servidores da saúde no Distrito Federal estão de braços cruzados hoje (9). O atendimento no Hospital Regional da Ana Norte, Hospital de Base, nos de Samambaia e Ceilândia e em todos os centros de Saúde está prejudicado. Somente as emergências funcionam e as consultas marcadas nos ambulatórios estão suspensas.

O motivo da paralisação é o mesmo que levou os professores a parar as aulas no dia de hoje: o atraso no pagamento dos salários. Para protestar, eles fizeram uma manifestação no Eixinho e no Eixão, próximo ao Hospital de Base, na manhã desta terça-feira, prejudicando o trânsito de veículos na região central.

Em nota, o governo do Distrito Federal informou que todos os esforços foram feitos, em ação conjunta com o governo federal, para que os salários sejam creditados nas contas dos servidores na noite de hoje.

A Secretaria de Saúde explicou que, nos últimos 30 dias, vem quitando todas as dívidas com os fornecedores de empresas contratadas. Até o momento, mais de R$ 80 milhões foram pagos, seguindo as determinações previstas em lei. É necessário que todos os processos sejam analisados antes de se emitir nota de empenho e, assim, fazer os pagamentos. A secretaria garante que nas próximas semanas todos os fornecedores serão pagos.

A situação, porém, tende a se agravar no DF. Quase 30 mil trabalhadores terceirizados das áreas de recepção, merenda, limpeza, conservação, prestadores de serviços nas escolas, em hospitais, administrações regionais e outros órgãos do GDF anunciaram que vão paralisar as atividades a partir desta quarta-feira (10) para reivindicar o recebimento dos salários, do tíquete-alimentação e vale transporte, que deveriam ter sido pagos desde o último dia 5.

Edição: Graça Adjuto

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