Vigilância Sanitária começa fiscalização de estabelecimentos em praias do Rio

Publicado em 08/12/2014 - 16:42 Por Da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Praia do rio de janeiro

Quiosques e  restaurantes da  orla de  todo  o Rio  de  Janeiro  são o foco da Operação VerãoArquivo/Agência Brasil

A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde do Rio começou hoje (8) a Operação Verão, que vai fiscalizar bares, restaurantes, quiosques e hotéis da orla de todo o município do Rio de Janeiro. A operação termina no último dia do verão, 19 de março de 2015. O objetivo é garantir a proteção à saúde da população e dos turistas que frequentam a cidade nesse período.

Durante a operação, técnicos da Vigilância Sanitária vão focar as inspeções nos estabelecimentos das praias de Copacabana, do Leme, de Ipanema, do Leblon e de São Conrado, na zona sul; de Ramos e da Ilha do Governador, na zona norte; da Barra, do Recreio, de Grumari, de Sepetiba, da Pedra de Guaratiba e da Barra de Guaratiba, na zona oeste, além de Paquetá, na Baía de Guanabara.

De acordo com o superintendente de Alimentos da Vigilância Sanitária, Luiz Carlos Coutinho, todos os anos, com a chegada do verão, as festas de fim de ano e as férias, os turistas e a população frequentam mais a orla. Com este aumento no número de pessoas, é importante fazer a fiscalização para evitar riscos à saúde. "O objetivo principal da ação, como em todos os anos, é minimizar ou eliminar potenciais riscos que a população corre, pois muitas pessoas nesse período se alimentam fora de casa, procurando quiosques e restaurantes", disse.

Na operação, que tem perfil educativo, terão prioradade ações de orientação aos proprietários dos estabelecimentos que comercializam alimentos na orla, mas, segundo Coutinho, haverá ações de punição, que incluem a aplicação de autos de infração e multas, inutilização de alimentos e interdição, caso seja necessário.

"Durante todo o ano, temos o perfil educativo e fazemos cursos básicos de higiene na manipulação e armazenamento do alimento para os profissionais do ramo. No verão, colocamos em prática e as ações são intensificadas. Elas deixam de ser educativas para ser de inspeção sanitária. O foco é a orla. Em caso menos graves, demos um prazo para que cumpram e adequem a inconformidade. Nos mais graves, que apontam riscos sanitários com alimentos fora da validade, mal refrigerados e em condições irregulares, é punição. E pode até ocorrer a interdição do estabelecimento."

A proibição da venda de produtos impróprios também pode ser pedida população, por meio de denúncias à central de atendimento 1746. Todas as demandas são encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que visitam os estabelecimentos denunciados para avaliar as condições higiênico-sanitárias e, caso necessário, aplicar as penalidades previstas em lei. "Temos um grande volume de reclamações. As pessoas ajudam até pelas redes sociais e fazem valer o seu direito de consumidor", destacou Coutinho.

No ano passado, foram inspecionados 259 estabelecimentos e inutilizados mais de 50 quilos de alimentos, entre peixes, frutos do mar, sanduíches, frios e laticínios. Também foram aplicados 56 autos de infração por condições higiênico-sanitárias inadequadas e 59 intimações para correções estruturais e regularização de licenciamento sanitário.

Edição: Fábio Massalli

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