Infraero deverá ser desmembrada em três empresas, diz ministro

Publicado em 12/03/2015 - 11:48 Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O secretário nacional de Aviação Civil, Eliseu Padilha, participa da abertura do seminário A Experiência Francesa em Transporte Aéreo Regional e Capacitação em Aviação Civil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro Eliseu Padilha, da Secretaria Nacional de Aviação Civil, anuncia estudos para reestruturar a Infraero  (Antonio Cruz/Agência Brasil)Antonio Cruz/Agencia Brasil

A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, (SAC) pretende desmembrar a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em três, informou hoje (12) o ministro da pasta, Eliseu Padilha. Segundo ele, a empresa passaria a ter as seguintes áreas de atuação: a Infraero Serviços, destinada à prestação de serviços aeroportuários; a Infraero Participações, para atuar nas próximas concessões; e a Infraero Navegação Aérea.

De acordo com Padilha, a secretaria estuda a reestruturação da empresa. “Queremos aproveitar a reconhecida experiência [da Infraero] na área aeroportuária, uma vez que além de ser a maior empresa brasileira [nessa área], a Infraero é a terceira do mundo. A Infraero Serviços buscará parcerias internacionais para atuar tanto interna quanto externamente [em outros países]”, disse o ministro momentos antes de participar de audiência pública na comissão-geral da Câmara dos Deputados.

Em relação à Infraero Participações, Padilha disse que não há definição sobre qual seria a atuação da empresa nas futuras concessões de aeroportos. Nas concessões já feitas – nos aeroportos Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, Internacional de Viracopos (SP),Internacional de São Paulo-Guarulhos, Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek (DF), Internacional de Confins - Tancredo Neves  (MG) –, o percentual de participação da Infraero é até 49%. Apenas no Aeroporto Internacional Augusto Severo, de Natal (RN), o percentual é maior, uma vez que o interesse da iniciativa privada foi o menor, na comparação com os demais aeroportos concedidos.

“O montante de participação da Infraero Participações nas próximas concessões ainda não foi definido. Ao criarmos a Infraero Navegação Aérea, vamos diferenciar [separar esse serviço] da operação aeroportuária”, informou o ministro.

Edição: Valéria Aguiar

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