Governador do Ceará reivindica aumento no repasse de recursos do SUS

Publicado em 22/05/2015 - 15:27 Por Edwirges Nogueira - Repórter da Agência Brasil - Fortaleza

O governador do Ceará, Camilo Santana, reivindicou à presidenta Dilma Rousseff o aumento do teto dos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) destinados aos atendimentos de média e alta complexidade. A informação foi anunciada por ele durante reunião com representantes do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec).

Camilo Santana, governador eleito pelo estado do Ceará. ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Camilo Santana também pediu a Dilma um aporte de R$ 236 milhões para a saúdeMarcelo Camargo/Agência Brasil

Atualmente, esse teto é R$ 1,59 bilhão. O governador solicitou um aumento de R$ 295 milhões, o que elevaria o teto para R$ 1,89 bilhão. “Estarei na semana que vem com minha equipe [em Brasília] para saber porque o Ceará é apenas o 22º estado em repasse de média e alta complexidade do SUS”, disse Camilo Santana.

Ele acrescentou ter mostrado à presidenta “a discrepância que existe nos números em relação aos últimos oito anos. Há necessidade de mais recursos, de olhar o Ceará nessa área com mais delicadeza”, reivindica o governador.

Além do aumento do teto, o governador também solicitou um aporte de R$ 236 milhões para ressarcir o investimento feito pelo estado em saúde, em 2013 e 2014. Os dados sobre o financiamento da saúde pública do Ceará apresentado à Dilma Rousseff mostra que o governo do estado tem arcado com 78% de todo o custo do setor. Segundo o governador, em 2014, o estado investiu R$ 1,5 bilhão e o Sistema Único de Saúde (SUS) entrou com R$ 404 milhões.

Camilo Santana disse que as unidades de saúde do Ceará receberão um reforço no orçamento de R$ 60 milhões. Ele explicou que a verba será dividida em três parcelas iguais de R$ 20 milhões pelos próximos três meses. Esse é também o período em que o governo deve finalizar uma auditoria dos gastos na área para determinar ações de longo prazo. “A nossa auditoria vai ser clara com relação a isso, otimizar mais os recursos e diminuir o desperdício.”

Edição: Marcos Chagas

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