Vacina contra a gripe em São Paulo já imunizou mais de 650 mil pessoas

Publicado em 09/05/2015 - 17:15 Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

O número de pessoas vacinadas contra a gripe no estado de São Paulo já chega a 657,5 mil, desde o início da campanha, no último dia 4, até as 12 horas de hoje (9), segundo a Secretaria de Saúde.

Foram imunizados contra o vírus Influenza, causador da gripe, 414.707 idosos, 82.454 crianças de 6 meses a menores de 5 anos, 33.942 gestantes e puérperas (no período até 45 dias após o parto), 47.728 trabalhadores da saúde, 473 indígenas e 78.273 pacientes diagnosticados com doença crônica.

“Faz dez anos que eu tomo a vacina. Nunca senti nenhum tipo de reação e nunca mais tive gripe forte. É uma obrigação tomar a vacina”, disse Elmo Raghi, de 89 anos, após receber a dose da vacina em um posto na zona oeste da capital paulista.

No Centro de Saúde Pinheiros, visitado pela reportagem no início da tarde de hoje, a movimentação estava tranquila, sem filas. A maioria dos que procuravam a vacina era pai que levou seus filhos para serem imunizados. “É a segunda vez que ela é vacinada. Como vamos viajar para o Sul do país no inverno, achei melhor já trazê-la antes que o frio forte chegue”, disse Cristina Oliveira, que levou a filha Thais para ser vacinada.

Hoje, considerado o Dia D da vacinação pelo Ministério da Saúde, o estado de São Paulo colocou em funcionamento mais de 6 mil postos de vacinação – entre fixos e móveis, como escolas e supermercados. Há ainda 2.933 veículos, nove ônibus e quatro barcos em funcionamento, das 8h às 17h. Cerca de 37 mil profissionais de saúde, estaduais e municipais estão de serviço.

A Secretaria de Estado da Saúde pretende imunizar 11,8 milhões de pessoas, número que corresponde a 80% das 14,7 milhões de pessoas do público-alvo – idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, indígenas, doentes crônicos, profissionais de saúde, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

Edição: Jorge Wamburg

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