Inmet mantém alerta para chuvas intensas na Região Sul

Há risco de alagamentos, raios e chuvas de granizo no Rio Grande do

Publicado em 26/10/2015 - 12:16 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Canoas (RS)- Presidenta Dilma Rousseff durante sobrevoo às regiões afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul ( Roberto Stuckert Filho/PR)

Canoas (RS) - No fim de semana, a presidenta Dilma Rousseff sobrevoou regiões afetadas pelas chuvas no Rio Grande do SulRoberto Stuckert Filho/PR

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta para chuvas intensas hoje (26) no Sul do país. De acordo com o órgão, existe risco de alagamentos, queda de galhos de árvores, raios e chuvas de granizo, principalmente no noroeste e nordeste do Rio Grande do Sul, na região serrana e oeste de Santa Catarina e no sul do Paraná.

Mais de 177 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, em 132 municípios gaúchos. São 6,4 mil famílias desalojadas e 1,3 mil pessoas desabrigadas. O governo federal já reconheceu situação de emergência de 66 municípios do Rio Grande do Sul. O reconhecimento é necessário para que os gestores locais tenham acesso a recursos da União para ações de resposta, socorro e assistência às vítimas, além da reconstrução de áreas atingidas.

Em Santa Catarina, as chuvas causaram danos em quase 100 municípios, 20 decretaram situação de emergência, que também serão reconhecida pelo governo federal. Três pessoas morreram, 2,9 mil estão desalojadas e há 1,7 mil desabrigados.

As chuvas intensas e tempestades de granizo no Sul e Sudeste do país são causadas pelo El Niño, um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento fora do normal das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico Equatorial, segundo o Inmet. Essa mudança de temperatura altera a circulação geral da atmosfera, que provoca chuvas mais intensas nas regiões Sul e Sudeste e tempo mais seco nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo a agência espacial norte-americana (Nasa, da sigla em inglês), o El Niño de 2015/2016 deve se igualar ao de 1997/1998, o mais forte já identificado até hoje.

Edição: Denise Griesinger

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