Crise na saúde: hospitais do Rio funcionam, mas com restrições no atendimento

Publicado em 01/01/2016 - 18:19 Por Cristina Indio do Brasil - Repórter Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Gabinete de Crise, montado pelo Ministério da Saúde, após os problemas de falta de atendimento no sistema de saúde do estado do Rio de Janeiro informou que neste primeiro dia de 2016 dez hospitais da rede estão com funcionamento normal.

A Secretaria de Estado de Saúde alertou que os hospitais estaduais Rocha Faria, Albert Schweitzer, Carlos Chagas, Getúlio Vargas, Adão Pereira Nunes, Azevedo Lima, Alberto Torres, Hospital da Mulher Heloneida Studart, Hospital da Mãe e Melchíades Callazans são unidades de urgência e emergência e, por isso, pacientes de baixa complexidade serão encaminhados para Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e/ou unidades de atenção básica.

A secretaria assegurou, no entanto, que todos os pacientes serão atendidos conforme a classificação de risco, dos casos mais graves aos menos graves.

Especialidades

No Hospital Estadual Rocha Faria não há restrição no funcionamento das especialidades clínica médica, ortopedia, cirurgia geral, pediatria e maternidade. Os casos de menor complexidade são direcionados para o atendimento na UPA Campo Grande I, localizada na Estrada do Mendanha.

No Hospital Estadual Albert Schweitzer são as mesmas especialidades, mas os casos de menor complexidade são encaminhados para a UPA Realengo, na Rua Marechal Joaquim Inácio.

Os atendimentos no Hospital Estadual Carlos Chagas estão restritos às especialidades de clínica médica, cirurgia geral e pediatria. Os casos de menor complexidade estão sendo direcionados para a UPA Marechal Hermes, na Rua Xavier Curado.

Os pacientes que procuram o Hospital Estadual Getúlio Vargas só serão atendidos se os casos forem das especialidades de clínica médica, cirurgia geral, neurocirurgia, ortopedia e pediatria. Os de menor complexidade são encaminhados para a UPA Penha, na Avenida Lobo Júnior.

Nos hospitais Estadual Adão Pereira Nunes e Azevedo Lima são as mesmas especialidades e ainda maternidade. Os pacientes com menor complexidade que chegam ao Adão Pereira Nunes são direcionados ao atendimento no Hospital Municipal Moacyr do Carmo, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias. No Azevedo Lima, o encaminhamento é para UPA do Fonseca, na Rua Sá Barreto, em Niterói; ou para UPAs próximas à residência dos pacientes.

Quem procurar o Hospital Estadual Alberto Torres será atendido nas especialidades de clínica médica, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, neurocirurgia, ortopedia e pediatria. Os casos de menor complexidade estão sendo orientados a buscar atendimento no Pronto-Socorro de São Gonçalo,na Praça Stephânia de Carvalho, no centro do município; na UPA do Colubandê, Rodovia Amaral Peixoto; e na UPA de Santa Luzia, na Avenida Bispo Dom João da Mata, no Laranjal.

UPA

Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, as UPAs de gestão estadual estão funcionando normalmente, mas na de Itaboraí o atendimento de pediatria está restrito aos casos mais graves. Os de menor complexidade são orientados a buscar atendimento no Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, na Avenida Prefeito Álvaro de Carvalho Junior, em Nancilândia. 

Ontem (31) o Ministério da Saúde liberou R$ 45 milhões para Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro que serão aplicados na manutenção dos serviços da rede de atendimento. No dia 23 de dezembro, o governo fluminense decretou Estado de Emergência no Sistema de Saúde.

Edição: Fábio Massalli

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