Registros de dengue mais que dobraram no Rio em 2016, diz secretaria

Publicado em 15/03/2016 - 20:12 Por Douglas Correa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde informou hoje (15) que do início de janeiro até esta terça-feira foram notificados 23.975 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com uma morte confirmada na cidade de Volta Redonda, região do Médio Paraíba. Os casos já notificados representam mais que o dobro dos casos registrados no mesmo período do ano passado.

Nesse período de 2015 foram registrados 10.376 casos suspeitos de dengue no estado. Em todo ano foram contabilizados 71.791 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 23 óbitos: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (4), Itatiaia (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (8), Volta Redonda (1) e Rio de Janeiro (1).

Ações

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados, manter a caixa d’água totalmente fechada, não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais, recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados, além de encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença.

Capacitação

Com o objetivo de reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue e facilitar o tratamento dos pacientes, a Secretaria de Estado de Saúde capacitou médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e unidades de Pronto Atendimento de todo o estado para padronizar o atendimento a pacientes com a doença. Também foram treinados profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e da polícia.

Tratamento

A Secretaria de Saúde também implementou um Prontuário Eletrônico para auxiliar os profissionais no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica o tratamento a ser seguido, incluindo a possibilidade de internação.

Edição: Armando Cardoso

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