Judiciário entra no combate ao Aedes aegypti

Publicado em 10/03/2016 - 16:33 Por Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, lançou na tarde desta quinta-feira (10) a campanha “O Judiciário no Combate ao Mosquito”. A ação marca a adesão à campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do Zika.

“Nós colocamos à disposição das autoridades sanitárias, especialmente do Ministério da Saúde, um verdadeiro exército” disse o ministro ao citar os integrantes do Poder Judiciário. “Temos, portanto, o material humano necessário para dar combate efetivo, levar essa mensagem aos cidadãos brasileiros de que realmente o mosquito é um risco grave para a saúde de todos”, disse o ministro.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, lembrou os perigos que representam as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “De todas, o Zika é o mais perigoso, mas isso não pode nos levar a esquecer da dengue. A dengue mata. No ano passado, nós perdemos 863 pessoas acometidas de dengue”. O ministro destacou também o perigo da Zika e o crescimento de casos de microcefalia no país. “O Zika é muito mais devastador”, disse.

Segundo o ministro, o engajamento da população é essencial para o combate aos criadouros nas residências. Castro disse que o combate é a melhor arma contra as doenças. “A única arma que nós dispomos, no momento, é combater o mosquito para ele não transmitir nenhuma das três doenças. E a maneira mais eficaz de combater o mosquito é eliminando seus criadouros, não deixando o mosquito nascer”.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido também pelo ministro Ricardo Lewandowski, produziu uma peça informativa que poderá ser usada pelos órgãos do Judiciário, tanto nas sessões judiciárias como nas páginas oficiais na internet. O material do Ministério da Saúde também fará parte da campanha. 

 

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Edição: Beto Coura

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