Renan Calheiros lamenta morte do ex-senador Ney Maranhão

Publicado em 11/04/2016 - 17:00 Por Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou hoje (11) a morte do ex-senador pernambucano Ney Maranhão. Renan ressaltou qualidades do ex-colega e exaltou a história de vida do ex-parlamentar.

“É com pesar que lamento a morte do ex-senador Ney Maranhão ocorrida nesta segunda-feira. Prefeito da cidade de Moreno, no grande Recife, foi deputado federal por quatro legislaturas pelo PTB. Maranhão foi perseguido e cassado pela ditadura militar em 1964. Com ideias firmes, era um grande contador de histórias e defensor das relações entre Brasil e China”, diz a nota pública divulgada pela assessoria do presidente.

O corpo de Ney Maranhão, que morreu hoje de manhã aos 88 anos, será velado a partir de 17h na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, no Recife. O político, que tinha câncer, estava internado no Hospital Jayme da Fonte, e morreu por volta de 9h30.

Maranhão ficou conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB), e votou contra o impeachment do então presidente, em 1992.

Antes de ser senador de 1988 a 1995, Ney Maranhão se elegeu deputado federal por quatro legislaturas e teve o mandato cassado pela ditadura militar, pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 1968. Era o último parlamentar vivo que participou da sessão extra do Congresso Nacional convocada por ocasião do golpe, em 2 de abril de 1964, que tornou vaga a Presidência da República.

Maranhão era conhecido como “senador boiadeiro”, por causa das inseparáveis sandálias de couro, que acompanhavam um terno de linho branco que geralmente usava. Mais recentemente, o ex-senador trabalhou como assessor especial de Fernando Collor e foi presidente da Câmara de Comércio Brasil/China Mercosul Pacífico.

Edição: Luana Lourenço

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