Mutirão em Manaus recolhe mais de 50 toneladas de lixo não convencional

Publicado em 17/05/2016 - 15:35 Por Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil - Manaus

De janeiro a abril, mutirões de limpeza recolheram aproximadamente 54 mil toneladas de lixo não convencional de residências de Manaus. São galhos de árvores, restos de ferros e de madeira, móveis, pneus, eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos que não funcionam mais e que costumam ser descartados de forma incorreta pela população.

O serviço é feito por cerca de 250 trabalhadores da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) e conta com caminhões e pás mecânicas. O secretário Paulo Farias destacou a importância dessa faxina, inclusive para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

“Trata-se, na verdade, de uma grande faxina realizada nos bairros onde ocorre capina e remoção de grandes objetos abandonados nas vias. Nessa mesma ocasião, a população é convidada a retirar dos pátios de casa objetos volumosos e uma série de inservíveis, que, nessa época, podem servir de criadouros de mosquitos. Esse tipo de atividade é bastante importante porque complementa todas as outras da Secretaria de Saúde no combate às doenças transmitidas por mosquito”, esclareceu o secretário.

Mosquitos

Paulo Farias informou que os mutirões de limpeza são realizados principalmente em áreas consideradas de risco para proliferação do Aedes aegypti. Até o momento, o serviço passou por 25 bairros.

O secretário orienta os moradores a darem destino correto aos objetos que não são mais utilizados. “O fundamental é não abandonar nas ruas e não deixar, quando armazenados, expostos à chuva, permitindo que se tornem criadouros de mosquitos. Existem dezenas de empresas que trabalham com remoção de objetos volumosos, de descarte e até mesmo entulho de obras. O normal é que as pessoas recorram a esses serviços disponíveis no mercado”, recomendou.

Nos próximos dez dias, os trabalhos do mutirão de limpeza vão se concentrar no bairro Alvorada, que tem mais de 60 mil habitantes.

Edição: Armando Cardoso

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