Prédio demolido no Rio dará lugar à sexta Coordenação de Emergência Regional

Publicado em 15/05/2016 - 19:25 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro implodiu hoje (15) um prédio desativado e seu anexo ao lado do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste da cidade, onde funcionavam a cozinha e o refeitório da unidade. No local, a prefeitura vai construir a Coordenação de Emergência Regional de Realengo (CER Realengo). Essa será a sexta unidade do gênero na capital fluminense.

Durante a implosão, o secretário de Coordenação de Governo, Pedro Paulo, anunciou o repasse de R$ 40 milhões da Câmara Municipal para investimentos nos hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria, também na zona oeste, no bairro de Campo Grande. De acordo com o secretário, esse é o terceiro repasse consecutivo da Câmara para a saúde do município. No primeiro e no segundo anos, foram repassados R$ 260 milhões, sendo R$ 130 milhões em cada exercício.

“Estamos chegando há cinco meses de assunção do Albert Schweitzer, que é hoje o maior hospital da nossa rede, com 480 leitos e com um aumento de cerca de 40% no volume de atendimento. Com essa implosão e a inauguração desse espaço (CER), será possível melhorar o atendimento dos que procuram”, informou Pedro Paulo.

Flexibilidade

Secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz esclareceu que o Centro de Emergência Regional coloca a emergência do Albert Schweitzer no mesmo padrão de outras unidades, como o Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, e o Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste.

“Ele terá uma estrutura moderna para emergência, facilitando o fluxo, reduzindo o tempo de atendimento e permitindo maior flexibilidade da equipe. É a unidade de emergência regional de maior porte da cidade para fazer frente à área de maior densidade populacional, que é a região de Bangu”, acrescentou.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a estrutura demolida foi condenada pela Defesa Civil do município em abril, que constatou comprometimento do prédio. Foram utilizados na implosão 150 quilos de dinamite. A operação teve duração de seis segundos. 

Edição: Armando Cardoso

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