Prefeito do Rio entrega mais dois legados olímpicos para a população da Tijuca

Publicado em 12/06/2016 - 15:56 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregou hoje (12) à população da Tijuca, zona norte da cidade, o que chamou de um duplo legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016: a nova Praça Varnhagen, totalmente reurbanizada, e o reservatório de águas pluviais, com capacidade para armazenar 43 milhões de litros, construído em área de 3.502 metros quadrados, sob a praça.

O reservatório faz parte do Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca e ajudará a reduzir os problemas causados pelas frequentes inundações na região. Embora saiba que em agosto, quando será realizada a Olimpíada do Rio de Janeiro, a região da Tijuca não é inundada por chuvas, por ser um período seco, o prefeito disse ter usado os Jogos como argumento para fazer intervenções que “são para sempre e servem aos cariocas”. Esse é um exemplo típico, assegurou: A prefeitura inaugura na praça o quinto piscinão e, no final de julho, deve estar terminando o desvio do rio Joana. Desse modo, o município, segundo o prefeito, vai entregar todas as obras que assumiu como legado da Olimpíada antes do evento.

Os outros quatro reservatórios (piscinões) já estão funcionando, sendo um na Praça da Bandeira, com capacidade de 18 milhões de litros, e três na Praça Niterói, que, juntos, recebem 58 milhões de litros. Com o quinto piscinão, a capacidade de armazenamento de água sobe para 119 milhões de litros. O Programa de Controle de Enchentes da Grande Tijuca inclui ainda as obras em andamento do desvio de parte do curso do rio Joana para a Baía de Guanabara.

O secretário municipal de Saneamento e Recursos Hídricos, Pierre Batista, descartou risco de o reservatório virar um possível foco do mosquito Aedes egipty, transmissor da dengue e do vírus Zika. Trata-se, segundo o secretário, de um reservatório de acumulação de águas do rio Maracanã, para evitar que ele transborde. “Nós vamos receber as águas do rio Maracanã, acumulamos essas águas e bombeamos à medida que o rio vai baixando. Então, não tem risco nenhum de a água ficar retida. Só [o reservatório] vai acumular e bombear de novo para evitar que o rio transborde e cause enchentes”.

*colaborou Tatiana Alves, Repórter do Radiojornalismo

 

Edição: Jorge Wamburg

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