Casa da Moeda continua produzindo passaportes sem numeração perfurada

Publicado em 08/07/2016 - 16:55 Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Novo passaporte comum eletrônico brasileiro. O documento passou a ser emitido desde a última segunda -feira (6) pela Polícia Federal e Casa da Moeda, e terá prazo de validade de 10 anos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo passaporte comum eletrônico, emitido desde o último dia 6 pela Polícia Federal e Casa da Moeda, com validade de 10 anos                                                                                           Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Casa da Moeda continua produzindo passaportes sem numeração perfurada por conta da falta de um equipamento a laser, fora de operação desde o fim de junho. Do dia 1º de julho até a tarde de hoje (8), mais de 81 mil passaportes foram entregues aos postos da Polícia Federal em todo o Brasil e outros milhares de documentos estão em confecção, segundo nota divulgada pela instituição.

Uma nova peça para reparar o equipamento quebrado, vinda da Alemanha, chegou hoje à Casa da Moeda e está em fase de testes para retomar a confecção dos passaportes com numeração perfurada. Até lá, os documentos da série especial continuarão sendo produzidos.

“Esses passaportes fazem parte de uma série especial sem a numeração perfurada, autorizada pela Polícia Federal e divulgada internacionalmente pelo Ministério das Relações Exteriores para garantir o trânsito no exterior. Essa divulgação é praxe sempre que há alguma mudança no documento, tal como aconteceu quando o passaporte passou por alterações e teve sua validade ampliada”, explicou a Casa da Moeda.

De acordo com a instituição, os documentos da série especial têm a mesma validade dos demais, de 10 anos, e contém mais de 20 itens de segurança, inclusive o chip.

“O chip traz os dados pessoais constantes da página de identificação e informações biométricas do portador (fotografia facial e duas impressões digitais), que permitem a sua comparação automática com os dados impressos na caderneta.”

Edição: Luana Lourenço

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