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Prefeitura do Rio vai cobrir gastos de restaurantes populares até o fim do ano

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/09/2016 - 17:52
Rio de Janeiro
Itaboraí (RJ) - Restaurante popular da cidade. O desemprego aumentou após a redução das obras do Comperj (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou hoje (17) que vai cobrir os custos dos Restaurantes Populares, que são de responsabilidade do governo do estado, para impedir o fechamento de oito unidades. O auxílio será garantido até o fim do ano para manter em funcionamento os restaurantes de Irajá, Madureira, Campo Grande, da Central do Brasil, da Cidade de Deus, Bangu, Méier e Bonsucesso, todos na capital fluminense.

Itaboraí (RJ) - Restaurante popular da cidade. O desemprego aumentou após a redução das obras do Comperj (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Restaurantes populares do governo do estado do Rio de Janeiro servem refeições a R$ 2

Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

O prefeito Eduardo Paes disse que não se trata de municipalização do serviço, apenas de ajuda financeira. “Tem muita gente que precisa deles para se alimentar todos os dias. Este é um programa que existe há muito tempo e que, por causa da crise do estado, passa por dificuldades. Não vamos pagar a dívida que existe. O governo do estado vai continuar administrando. A diferença é que, a partir de agora, os valores serão pagos pela prefeitura até o fim do ano.”

A prefeitura também pretende ajudar com parte dos custos do café da manhã oferecido pelo governo do estado nas estações da Supervia de Santíssimo e de Campo Grande.

As 16 unidades do Restaurante Cidadão do governo do Rio de Janeiro oferecem cerca de 10 mil cafés da manhã e 23 mil refeições no estado ao preço unitário de R$ 2. Em julho passado, cinco restaurantes Cidadão foram fechados por falta de repasse do governo aos gestores do serviço.

O município já tinha assumido, desde novembro de 2015, os gastos com as bibliotecas parque da cidade e, este ano, os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na zona oeste.