Níveis de reservatórios de água voltam a preocupar no DF

Os reservatórios do Rio Descoberto e de Santa Maria operam com o

Publicado em 06/01/2017 - 10:30 Por Da Agência Brasil - Brasília

Água

Com o volume de chuvas abaixo do esperado, o nível de reservatórios que abastecem o Distrito Federal (DF) baixaram nos últimos diasArquivo/Agência Brasil

Com o volume de chuvas abaixo do esperado, os níveis de reservatórios que abastecem o Distrito Federal (DF) baixaram nos últimos dias. Os dois reservatórios que abastecem o DF - do Rio Descoberto e o de Santa Maria  -  operam, atualmente, com o limite de 20,94% e 42,13% respectivamente.

Segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) enquanto os níveis de reservatórios não subirem, a tarifa de contingência, que aumenta em até 40% a conta de água é utilizada. O valor varia de acordo com a categoria e a faixa de consumo.

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) mantêm a redução de pressão das redes de abastecimento de água, para diminuir o consumo nas cidades-satélite abastecidas pelo reservatório do Descoberto.

Brasília - Nível de água da Barragem do Descoberto está abaixo da média histórica, com ameaça de desabastecimento em parte das cidades satélites (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Nível de água da Barragem do Descoberto está abaixo da média histórica, com ameaça de desabastecimento em algumas localidades                                            Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Desde novembro a pressão foi reduzida gradativamente nas regiões do Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, de Santa Maria,  da Ceilândia,  de Vicente Pires,  da Colônia Agrícola,  de Samambaia, Águas Claras, Arniqueiras, Taguatinga,  do Riacho Fundo I,  do Park Way,  da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante. 

A meta estipulada pela Caesb é reduzir entre 5% e 10% o consumo nas localidades. A expectativa é que a medida somada à tarifa de contingência vai permitir a recuperação dos reservatórios. Com a taxa,  a Caesb espera uma economia de 1,5 milhão de metros cúbicos por mês.

Edição: Valéria Aguiar

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