Orquestra Voadora desfila no Aterro do Flamengo e arrasta grande público

O grupo se destaca por tocar, com o seu formato de fanfarra, uma

Publicado em 28/02/2017 - 18:26 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Concentração do bloco Orquestra Voadora no Aterro do Flamengo, Rio, Carnaval 2017

Concentração do bloco Orquestra Voadora no Aterro do Flamengo, no Rio        Ana Cristina Campos / Agência Brasil

Formado em 2008, a partir do encontro de músicos do carnaval de rua do Rio de Janeiro, o bloco Orquestra Voadora desfilou nesta terça-feira (28) à tarde, no Aterro do Flamengo, arrastando milhares de foliões em seu cortejo, segundo os organizadores e a Empresa de Turismo do Rio de Janeiro (Riotur).

O grupo se destaca por tocar, com o seu formato de fanfarra, uma inusitada mistura de ritmos do Brasil e do mundo, como, afrobeat, maracatu, rock, funk, jazz, samba e reggae. O bloco conta atualmente com quase 500 integrantes, entre músicos, acrobatas, pernas-de-pau e equipe técnica.

O músico Leonardo Campos, que toca trombone no Orquestra Voadora, está em seu nono carnaval no bloco. “Nosso repertório tem música de todo tipo. A diferença é o jeito que a gente toca, com vigor, energia e arranjos diferentes”, disse.

Rio de Janeiro - Concentração do bloco Orquestra Voadora, no Aterro do Flamengo (Ana Cristina Campos/Agência Brasil)

O Orquestra Voadora arrasta milhares de pessoas na sua folia musical   Ana Cristina Campos/Agência Brasil

O ator Ricardo Gadelha, um dos 110 pernaltas que participam do cortejo, conta que a preparação foi feita nos ensaios do bloco. “A gente treinou com a perna de pau tendo como pano de fundo o repertório da orquestra. Tem um momento em que todo mundo desce da perna de pau. Em outro, abre-se uma roda e começam duetos, tem momentos de baile, de marcha. São diferentes momentos como se fosse uma dramaturgia de atos, de procissão. Não é uma coreografia amarrada”, disse.

A foliã Ednéia de Souza diz que sempre acompanha o desfile e os ensaios da Orquestra Voadora já que mora próximo do Aterro do Flamengo. “O que mais me atrai é a variedade de talentos e de ritmos: é um circo no asfalto. É muito bonito, bem organizado, um bloco seguro”, explicou.

Edição: Augusto Queiroz

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