Vigilância Sanitária começa a buscar focos de Aedes aegypti no Rio de Janeiro

A busca será feita durante inspeções de rotina que verificam condições

Publicado em 01/02/2017 - 10:52 Por Da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Técnicos da Vigilância Sanitária da cidade do Rio de Janeiro começam hoje (1º) a buscar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, durante inspeções de rotina que verificam as condições de higiene de estabelecimentos comerciais e de serviços. As inspeções da vigilância envolverão bares, restaurantes, clínicas, hospitais e pet shops, entre outros.

Além da inspeção rotineira, serão verificados possíveis focos de proliferação do mosquito, que ofereçam riscos a clientes, pacientes e trabalhadores. Durante a primeira visita dos técnicos, eles orientarão o estabelecimento. Se, na segunda visita, forem constatados focos do mosquito, haverá multas ou até interdição do local.

“Estabelecemos um roteiro que possibilitará que todos os segmentos da Vigilância Sanitária atuem em conjunto contra o mosquito. Com esse roteiro será possível também termos uma noção exata de quantos estabelecimentos, por exemplo, tiveram que fechar as portas por não estarem combatendo o Aedes”, disse a subsecretária de Vigilância Sanitária municipal, Márcia Rolim.

O roteiro de inspeção é voltado para situações já rotineiras como acúmulo de água em plantas, pneus e garrafas, assim como outros focos de proliferação por vezes esquecidos como aquários de peixes, bebedouros de animais domésticos e obras da construção civil. Além disso, com a chegada do carnaval, sobe também o alerta, acrescentou Márcia.

“Estaremos muito presentes, atuando nos blocos e nos desfiles, fiscalizando potenciais focos. Algo que costuma acontecer nessa época são caçambas de lixo que acumulam água de chuva, e assim proliferam os mosquitos. A sociedade pode ter a segurança de que a Vigilância Sanitária estará identificando e combatendo quaisquer possibilidades de surgimento de doenças”, afirmou.

Ao solicitar o licenciamento sanitário, o proprietário do estabelecimento também terá que responder perguntas sobre o combate ao Aedes aegypti e se comprometer a seguir um roteiro de prevenção. Assim que a licença for emitida, técnicos da Vigilância Sanitária irão ao local verificar o cumprimento das exigências.

Edição: Lílian Beraldo

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