Em assembleia, ferroviários de São Paulo decidem pelo fim da paralisação

Publicado em 11/04/2017 - 17:16 Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram, em assembleia na tarde de hoje (11), voltar ao trabalho após 17 horas de paralisação. A greve afetou a Linha 10-Turquesa, que ainda está fora de serviço, e a Linha 7 – Rubi, cuja operação ocorre em velocidade reduzida. O retorno ao trabalho ocorre progressivamente à medida que os funcionários retornam aos seus postos.

“Em respeito aos usuários, mas condenando a atitude arbitrária da CPTM, deliberamos a volta ao trabalho agora à tarde, de cabeça erguida, mas o sindicato está tomando todas as providências legais'', disse durante a assembleia o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos.

A categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10). Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016. De acordo com o sindicato, o valor deveria ter sido pago em parcela única no dia 31 de março, já que os funcionários teriam atingido metas negociadas.

O presidente ressaltou ainda que o departamento jurídico do Sindicato vai dar entrada em uma ação de danos materiais coletivos contra a CPTM. “Vamos entrar com ação de danos materiais coletivo pelo descumprimento, já que muitos ferroviários já haviam comprometido o dinheiro que receberiam integralmente dia 31 de março”.

Mais cedo, a CPTM divulgou nota informando que considerou irresponsável a greve de seus funcionários. “O pagamento da segunda parcela (50%) do PPR 2016 aos empregados será efetuado no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores”, informa a nota.

Edição: Juliana Andrade

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