Em Brasília, estação de tratamento de água será inaugurada em setembro

Publicado em 10/08/2017 - 13:03 Por * Wendel A. Sousa - Brasília

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, visitou hoje (10) as obras de captação emergencial de água do Lago Paranoá. No local, funcionará uma moderna e compacta estação de tratamento que vai operar com membranas de ultrafiltração. A obra está prevista para ser inaugurada no final de setembro.

O Distrito Federal vem atravessando uma séria crise hídria desde o ano passado, ocasionando até no rodízio semanal do fornecimento de água para determinadas regiões. De acordo com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), os dois reservatórios de água da capital federal continuam com o nível abaixo do esperado.

Conforme as medições calculadas hoje pela Adasa, o reservatório do Descoberto conta com 36,52% da sua capacidade máxima, e 41,95% com reservatório de Santa Maria.

O Subsistema Produtor do Lago Norte faz parte de ações do Governo de Brasília para sanar a crise hídrica que o Distrito Federal atravessa. O governador Rodrigo Rollemberg se disse otimista com o andamento da obra que já atinge 74%. ”A construção está dentro do cronograma. Esperamos que a estação comece a captar e tratar água a partir do dia 2 de outubro.”

Custo da obra

 A obra orçada em R$ 49.437.958, segundo o governo de Brasília, terá seu gasto final em R$ 42 milhões – 15% abaixo do previsto. Ministério da Integração Nacional liberou R$ 55 milhões para as obras. O restante do dinheiro voltará para o governo federal.

Para o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho, a segurança hídrica é fundamental para a qualidade de vida da população. “A parceria do governo federal com o governo de Brasília permitirá que  400 mil pessoas sejam beneficiadas com o serviço e que o desconforto da falta de água seja solucionado.”

Previsão de funcionamento

A conclusão da obra do Subsistema Produtor do Lago Norte depende da chegada de uma balsa flutuante que captará 700 litros de água por segundo.

“Serão três meses de operação assistida, ou seja, em fase de testes sob a responsabilidade da empresa. Depois desse período, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF ficará responsável“, explicou o presidente da empresa, Maurício Luduvice.

Edição: Estagiário sob supervisão de Valéria Aguiar*

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