PF investiga contratos suspeitos envolvendo Odebrecht e Petrobras

Publicado em 20/10/2017 - 09:44 Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta sexta-feira (20), uma série de mandados de busca, apreensão, condução coercitiva e de prisão temporária, no âmbito da Operação Lava Jato, para investigar atos de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos envolvendo a Petrobras.

Quatro mandados de busca e apreensão, um mandado de condução coercitiva e um de prisão temporária estão sendo cumpridos na 46ª fase da Operação Lava Jato, a pedido da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), para apurar o pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras, por meio do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.

A operação foi deflagrada no Recife, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do empresário Djalma Rodrigues de Souza e no Rio de Janeiro, onde estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão, um mandado de condução coercitiva, um mandado de prisão temporária, três intimações de medidas alternativas e um mandado de prisão preventiva.

Por meio de nota, a PF informou haver “indícios concretos de que um grupo de gerentes da Petrobras uniram-se para beneficiar o Grupo Odebrecht em contratações com a petroleira, mediante o pagamento de valores de forma dissimulada em contas de empresas off-shores estabelecidas no exterior”.

De acordo com a Polícia Federal, os investigados responderão pela prática dos crimes de associação criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. O alvo da prisão temporária será conduzido à carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ainda segundo a PF, em um outro procedimento foi pedida a prisão preventiva de um réu condenado na Ação Penal nº 5014170-93.2017.404.7000

Em outro procedimento e atendendo também à determinação da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR, a Polícia Federal deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva de réu condenado na Ação Penal nº 5014170-93.2017.404.7000 (denúncia que aponta a prática de diversas irregularidades na contratação dos navios-sonda pela estatal).

Edição: Denise Griesinger

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