Identificado no Rio autor de disparos que feriram policiais militares

Publicado em 13/02/2018 - 11:03 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Geovane de Lima Santos, de 19 anos, foi identificado pela equipe da 14ª Delegacia Policial (DP) do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, como autor dos disparos que feriram dois policiais militares na noite de domingo (11).

De acordo com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), um dos policiais foi baleado na perna e outro, de raspão na cabeça. Atendidos no Hospital Municipal Miguel Couto, ambos foram medicados e liberados. Geovane foi localizado pela polícia no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da capital fluminense, com ferimentos de arma de fogo.

Na delegacia, os dois policiais militares, que trabalham no 23º Batalhão do Leblon, reconheceram o jovem. Além de atingir os agentes, os tiros provocaram correria de pedestres na região.

Geovane de Lima Santos é acusado também de roubar um veículo para fugir do local. Segundo a polícia, o carro foi recuperado e devolvido aos proprietários.

A delegada titular da 14ª DP, Monique Vidal, autuou Geovane em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio, roubo com emprego de arma de fogo e resistência à prisão.

Bate-bola

Orientados por informações de motoristas, que relataram que pessoas fantasiadas de bate-bola estariam provocando tumultos em ruas do centro do Rio de Janeiro, policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) encontraram, nesta madrugada, na Rua Santa Luzia, um grupo com mais de 100 bate-bloas (clóvis). Com eles, foram encontrados uma pistola calibre 9 milímetros e uma bomba de fabricação caseira.

Os policiais militares encontraram ainda com o grupo objetos roubados, como celulares, relógios e carteiras. O grupo e as vítimas dos delitos foram levados para a Central de Garantias Norte, onde dez bate-bolas ficaram presos. A Polícia Civil do Estado (PCERJ) investiga o caso.

Bate-bola ou clóvis são nomes de fantasias carnavalescas compostas por máscara, roupa colorida e capa. O folião bate com força no chão com uma bola presa a um cordão. A tradição foi trazida pelos colonizadores portugueses, tendo sido também influenciada pela folia de reis.

Matéria alterada às 11h31 para acréscimo de informação.

Edição: Talita Cavalcante

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