Prefeitura do Rio derruba 44 boxes irregulares em camelódromo

Publicado em 21/05/2018 - 12:09 Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil  - Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio, em mais uma operação de ordenamento urbano, demoliu 44 boxes irregulares no Mercado Popular da Rua Uruguaiana, conhecido como camelódromo, na região central da cidade. A ação, que teve participação da Polícia Militar, durou seis horas. Os comerciantes já haviam retirado as mercadorias dos boxes antes da operação, e, segundo a prefeitura, não houve resistência.

Os boxes irregulares foram interditados no dia 19 de abril, pela falta de alvará e por terem sido construídos ilegalmente em área pública. Durante a ação, a prefeitura emitiu ordem para remoção imediata dos boxes pelos comerciantes.

De acordo com a prefeitura, os boxes piratas eram construídos e vendidos de forma fraudulenta, em valores que podem ter chegado a R$ 3 milhões. Há suspeita de envolvimento de milícia na comercialização dos espaços. A investigação está a cargo da Polícia Civil.

A Coordenadoria de Licenciamento e Fiscalização já havia interditado os locais várias vezes, mas as ordens de interdição dos fiscais vinham sendo descumpridas pelos comerciantes.

Cerca de 70 agentes participaram da remoção, entre fiscais, policiais militares, guardas municipais, garis e servidores da Secretaria de Conservação e da concessionária de energia Light. Foram usados na demolição três caminhões, dez viaturas e uma retroescavadeira. Foram recolhidas mais de 10 toneladas de sucata.

“A prefeitura cumpriu o seu papel e garantiu a ordem pública e as condições de trabalho para os comerciantes que atuam de forma legal e regular na Uruguaiana. Além disso, uma área importante foi devolvida aos milhares de pedestres que passam por ali diariamente”, disse o coordenador de Licenciamento e Fiscalização, Kuiz Felipe Gomes.

Na próxima semana, a prefeitura irá publicar um chamado para o recadastramento dos comerciantes regularizados que ocupam as quatro quadras do Mercado Popular. A previsão é que o trabalho seja concluído em até 30 dias.






 

Edição: Juliana Andrade

Últimas notícias