Justiça decreta prisão de envolvidos na morte de policial civil no Rio

Publicado em 29/06/2018 - 23:15 Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A Justiça do Rio decretou hoje (29) a prisão temporária de dois suspeitos da morte do policial civil Eduardo Freire Guedes Filho, conhecido como Paquetá, ocorrida quando o policial chegava em casa, nesta quarta-feira (27), quando retornava de um supermercado.

O assaltante armado com uma pistola queria o cordão de ouro da vítima. Depois de entregar a peça, o policial foi morto pelo criminoso a tiros pelas costas. O assassino foi identificado pela Delegacia de Homicídios como Darly Rodrigues da Silva, que está foragido.

Prisão

Os policiais da Delegacia de Homicídios em trabalho conjunto com policiais civis do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) prenderam em flagrante Aleksander Rodrigues Júnior, acusado de participação no crime praticado contra o policial civil. Ele dirigia um carro que dava cobertura à ação dos outros dois criminosos que estavam de moto.

O outro envolvido no crime é Thiago Neves Oliveira, que pilotava a moto. A moto, que está em nome da tia de Thiago, já foi apreendida pela polícia na Árvore Seca, uma das comunidades do Complexo do Lins.

Outra ação

Policiais civis prenderam hoje (29), em ação conjunta, o traficante Amâncio Levi Clemente Moura, conhecido como Levi do Bumba. Ele era o mais antigo traficante de Niterói, na região metropolitana do Rio, ainda em liberdade.

Levi é acusado de ser um dos autores do homicídio que vitimou o policial civil Thiago Thomé de Jesus, na manhã do dia 22 de fevereiro de 2015 no bairro Cubango, em Niterói, quando criminosos tentaram roubar o veículo onde o agente estava com a mulher voltando do desfile de carnaval na Marquês de Sapucaí. Thiago reagiu, mas a arma falhou e ele acabou baleado e não resistiu aos ferimentos.

Contra Levi constam 21 mandados de prisão pendentes por crimes de roubo; tráfico de drogas; associação para o tráfico de drogas; tentativa de homicídio e homicídio, entres outras anotações em sua ficha criminal.

Edição: Davi Oliveira

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