Rio: Polícia faz operação para coibir construções irregulares na Barra

Agentes de delegacia especializada foram às Ilhas da Gigoia e Primeira

Publicado em 03/10/2018 - 16:44 Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Policiais Civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente realizaram uma ação integrada com equipe da 16ª delegacia policial (Barra da Tijuca), nas Ilhas da Gigoia e Primeira, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A ação foi para reprimir construções irregulares e apurar denúncias encaminhadas tanto pelo Disque-Denúncia quanto pelas redes sociais da delegacia, com relatos de exploração clandestina de sinal de TV, furto de energia e água, poluição e outros crimes ambientais, além de coletar informações para a instrução de investigações já em andamento.

 

No total, 12 pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para prestar esclarecimentos sobre envolvimento com a milícia que age na região. A prefeitura do Rio, através da Secretaria de Infraestrutura e Habitação realizou quatro embargos de obras construídas irregularmente sem alvará de licença e 10 notificações de outras obras em andamento. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli também participaram da ação.

Na Ilha da Gigoia, os proprietários de um imóvel de dois andares, bem como um mestre de obras que trabalhava na momento da ação, foram autuados por operação sem licença, por irregularidades tanto no 2º andar do imóvel quanto na parte da frente do terreno.

Na mesma rua foi encontrada uma construção de três andares, com vários apartamentos já ocupados. Nos fundos deste prédio havia grande quantidade de entulho amontoado, exposto ao tempo e caídos no canal do entorno da ilha. Não havia placa com os indicativos da obra e nenhuma menção ao alvará de Licença Ambiental do empreendimento imobiliário. O proprietário do imóvel também responderá pelo crime de operação sem licença.

Também na Ilha da Gigoia, foram verificadas construções irregulares em dois endereços. Os atuais proprietários, assim como os anteriores, responderão pelo crime de operação sem licença.

Edição: Denise Griesinger

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